Autor: Louis Charpentier
Editora: Editorial Minerva
Peso: 425 g
Tradução de Yvone metello de Seixas e Pedro Isidoro.
Milhares de anos antes da descoberta das relíquias de S. Tiago, os homens dirigiam-se já para Ocidente através desse caminho marcado pelas «estrelas», para recolherem nas praias atlânticas os fragmentos duma civilização trazida por navegadores de além-Atlântico. O Caminho de Compostela, muitas vezes se disse já, foi a grande «Universidade» onde o mundo cristão ocidental se inspirou para construir as catedrais, o caminho por onde os adeptos primeiro peregrinos depois pilotos, pois metade do percurso é terrestre e a outra metade marítima, devem enveredar o bastão por guia e a concha por insígnia, para encontrarem com a iniciação dos «Filhos do Mestre Tiago» os segredos da Pedra Filosofal, que Fulcanelli na sua obra «As Moradas Filosofais» refere do seguinte modo: «É a preparação delicada da matéria primeira ou mercúrio comum, que os sábios velaram sob a alegoria da peregrinação a Compostela. O nosso mercúrio... é o peregrino, o viajante... Ora, utilizando a via seca, representada pelo caminho terrestre que segue, à partida, o nosso peregrino chega-se à exaltação progressiva da virtude difusa e latente, transformando em actividade o que não estava senão em potência." Santiago
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