Colecção: Reaver
Autor: Camilo Castelo Branco
Editora: Editorial Labirinto
Peso: 185 g
Raro espécime da bibliografia activa de Camilo Castelo Branco. Capa de brochura. Prefácio, notas e actualização de Viale Moutinho. Capa de José Cândido, sobre gravura de 1839 - in "Correio das Damas". Publicada originalmente em 1872, “A Infanta Capellista” é vista por muitos biógrafos como um romance de vingança por Camilo ver rejeitadas as suas aspirações a um título nobiliárquico. Sabemos que o romancista estava a escrever o dito romance onde parodiava com a Família Real, que “deve ser pendurado nos in-fólios genealógicos da Casa de Bragança, que Deus guarde, e não nos esperdice a nós” (carta a Castilho), desde Novembro de 1871. 0 romance chega ao prelo, mas, instigado por uma visita do Imperador D. Pedro II, provavelmente prometendo-lhe o tão ambicionado título, Camilo manda suspender a impressão e destruir o que até aí fora impresso. A sucessão de acontecimentos vividos pelas folhas impressas da Infanta são hoje uma curiosa e muito interessante história de bibliofilia, também ela sentida pelos camilianistas como uma pitada de sal na intricada novela de que um escrito é protagonista. Da Salsicharia Francesa foram saindo várias folhas para embrulhar os mais diversos artigos à venda no estabelecimento. Por mero acaso, chegou uma folha com frontispício a António Joaquim Rebelo. E o que se passou a seguir conta-nos Dias da Costa: «Surpreendido, foi Rebelo à mercearia e adquiriu toda a papelada.
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