Autor: Rogério Amorim
Editora: Verso da História
1ª edição 2015
Peso: 410 g
Dedicatória manuscrita na folha de guarda.
Diário da Fuga Pela Costa dos Esqueletos. Capa de brochura. Ilustrado. Um relato comovente do amor por África.
Um depoimento perturbador sobre um dos períodos mais marcantes da nossa História - A Descolonização.
O 25 de Abril de 1974 o país mudou. Acabou a Ditadura. Chegou ao fim cinco séculos de Impé¬rio colonial em África. O Portugal imenso - o que incluía Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - desfez-se. E, juntamente com o Império, desfizeram-se também os sonhos de milhares de portugueses radicados nas ex-colónias, então forçados a regressar à Metrópole. O caso mais dramático foi o de Angola.
No verão de 1975 o pânico estava instalado entre os colonos. Era preciso fugir rapidamente daquele ambiente de quase guerra civil entre os três movimentos de libertação. Mas, por aqueles dias, sair de Angola, fosse de avião, de barco ou de carro, era uma verdadeira proeza.
Muitos não conseguiram lugar num dos aviões da Ponte Aérea e tentaram a sorte na Ponte Marítima, mas também nos navios e cargueiros estacionados nos portos de Lobito, Moçâmedes e Luanda não havia espaço para todos, nem comida nem condições sanitárias.
Houve, então, os que decidiram fugir por terra, arriscando a vida ao atravessar o rio Cunene e a Costa dos Esqueletos, uma das regiões mais inóspitas do planeta, para chegar a África do Sul. Um percurso de 800 quilómetros, sem estradas ou picadas, feito pela praia ou pelo deserto, sob temperaturas extremas e sem comida. É esta aventura, simultaneamente história de sobrevivência, que nos conta Rogério Amorim.
Ref. 6519-W-OM
Preço: 19,99€
Um depoimento perturbador sobre um dos períodos mais marcantes da nossa História - A Descolonização.
O 25 de Abril de 1974 o país mudou. Acabou a Ditadura. Chegou ao fim cinco séculos de Impé¬rio colonial em África. O Portugal imenso - o que incluía Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe - desfez-se. E, juntamente com o Império, desfizeram-se também os sonhos de milhares de portugueses radicados nas ex-colónias, então forçados a regressar à Metrópole. O caso mais dramático foi o de Angola.
No verão de 1975 o pânico estava instalado entre os colonos. Era preciso fugir rapidamente daquele ambiente de quase guerra civil entre os três movimentos de libertação. Mas, por aqueles dias, sair de Angola, fosse de avião, de barco ou de carro, era uma verdadeira proeza.
Muitos não conseguiram lugar num dos aviões da Ponte Aérea e tentaram a sorte na Ponte Marítima, mas também nos navios e cargueiros estacionados nos portos de Lobito, Moçâmedes e Luanda não havia espaço para todos, nem comida nem condições sanitárias.
Houve, então, os que decidiram fugir por terra, arriscando a vida ao atravessar o rio Cunene e a Costa dos Esqueletos, uma das regiões mais inóspitas do planeta, para chegar a África do Sul. Um percurso de 800 quilómetros, sem estradas ou picadas, feito pela praia ou pelo deserto, sob temperaturas extremas e sem comida. É esta aventura, simultaneamente história de sobrevivência, que nos conta Rogério Amorim.
Ref. 6519-W-OM
Preço: 19,99€