Autor: Carlos Malheiro Dias
Editora: Clássica Editora
1912
Peso: 430 g
Encadernação de capa dura. A obra, preponderante para a história da implantação da República em Portugal, abrange "o período emocionante inaugurado pela conspiração monarchica da Galiza com o repto de Paiva Couceiro e epilogado pelo seu mallogro na debanda do Gerez". Do índice: "O chefe militar da conspiração; A inviabilidade da conspiração; A entrada em scena do paladino; A dissenção republicana; A questão religiosa; A revolução do boato; As primeira eleições da Republica; O heroe da rotunda; As vesperas parlamentares; O espectro da fronteira.
Carlos Malheiro Dias (Porto, 1875 - Lisboa, 1941), foi um jornalista, cronista, romancista, contista, político e historiador português. Além de ter sido director da revista Ilustração Portuguesa, foi também um dos fundadores da Academia Portuguesa de História, membro-correspondente da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde sucedeu a Eça de Queiroz. Filho de pai português e mãe brasileira, repartiu entre os dois países a sua vocação literária. Veio para o Brasil em 1893, onde colaborou em jornais. A sua primeira publicação, o romance naturalista A Mulata, 1896, sobre o baixo mundo do Rio de Janeiro, cuja personagem principal é uma prostituta, foi recebido violentamente pela crítica e adjetivado de livro infame e enxurrada de lama. Por isso, o autor voltou para Portugal, onde ingressou na política. Foi monárquico militante, deputado entre 1897 e 1910 e com o advento da República Portuguesa (1910), exilou-se voluntariamente no Brasil, onde viveu até 1935. Fundou e dirigiu a famosa revista carioca O Cruzeiro. Escreveu a monumental História da Colonização Portuguesa do Brasil, 1921. Primeira República.
Ref. 6437-OM
Preço: 24,99€