Autor: Sousa Costa
Editora: Guimarães
2º milhar 1937(?)
Peso: 380 g
Assinatura de posse. Exemplar Encadernado. Preserva capa da brochura ilustrada a cores, com um desenho de Raquel Roque Gameiro. Exemplar estimado.
Romance precedido de um interessante texto dirigido a Júlio Brandão, intitulado "Palavras necessárias", onde o autor, justificando o romance, recorda um episódio passado no Vale da Ribeira de Oura, “lado de lá da nascente "Vidago n.º 1", durante um dia de caça à lebre. Romance baseado num erro judiciário causado pela acusação de parricídio, que começa com a fuga da condenada que se evadira da cadeia das "Mónicas" em Lisboa e clandestinamente embarcou para a Argentina. “Filha única do assassinado, oficial do exército, enriquecido na gerência de companhias agrícolas, em Angola. Casado com a morgada da "Quinta do Crasto", no termo de Vila Pouca de Aguiar, em regimen de separação de bens. é ela, filha única do casal, a sua universal herdeira. Mas, condenada por parricida, a filha perde a herança, a benefício do irmão.
“(...) Repito: — O facto emocionante, ocorrido em bons tempos, podia ser o mote glosado nesta novela, se, como disse antes, o seu ponto de partida, o seu mote verdadeiro, não fôsse um êrro de justiça por morte de homem, muito mais recente e muito mais dramático (...)” — de Palavras necessárias (ao amigo Júlio Brandão).
“(...) Repito: — O facto emocionante, ocorrido em bons tempos, podia ser o mote glosado nesta novela, se, como disse antes, o seu ponto de partida, o seu mote verdadeiro, não fôsse um êrro de justiça por morte de homem, muito mais recente e muito mais dramático (...)” — de Palavras necessárias (ao amigo Júlio Brandão).
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