Autor: Mário de Sá Carneiro, Fernando Pessoa, Luís de Montalvor
Editora: Ática
3ª reedição
Peso: 410 g
Prefácio de Maria Aliete Dores Galhoz.
Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro têm em 1914 um projecto de revista chamada Europa, que em 1915 realizam com o nome de Orpheu. Acompanhados por um grupo que inclui figuras como Almada Negreiros, Santa Rita Pintor ou Alfredo Guisado, entre outros, bem como dois poetas brasileiros, Ronald de Carvalho e Eduardo Guimarães, têm a ambição de participar na efervescência artística internacional, em conexão com movimentos como o Imagismo inglês, o Futurismo italiano ou o Cubismo francês.
Disse Almada Negreiros (Orpheu 1915-1965, Ática, 1993), em memória da criação da revista:
«[...] De mais extraordinário não vejo senão que tenha sido um movimento os nossos encontros pessoais entre companheiros de revista. [...] Até este momento nada mais disse que Orpheu tinha sido o nosso encontro actual das letras e da pintura. É tudo o que queria ter dito. A continuar seria isto mesmo no resultado do Orpheu. Nenhuma geração post Orpheu se acusa no da pintura não separada do seu encontro com as letras. Orpheu continua. [...]
O selo do Orpheu era a modernidade. Se quiserem, a vanguarda da modernidade. A nossa vanguarda da modernidade. [...]»
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