Recordações d’uma Colonial.
Uma das mais notáveis figuras populares da Lisboa do século XIX e inícios do século XX, hoje lamentavelmente esquecida, foi a Preta Fernanda, de seu nome civil Andresa do Nascimento e de pseudónimo literário Fernanda do Vale.
Nasceu Andresa do Nascimento em Cabo Verde, na ilha de Santiago (entre Santa Catarina e o Tarrafal), em Maio de 1859. Não se dando muito bem com a família e desejando mudar de vida, Fernanda (chamemos-lhe assim) abandonou a cubata natal e fugiu com um apaixonado, Jerónimo Antunes Martins, capitão do lugre-patacho Margarida II, que se encontrava atracado na ilha. Foi uma paixão impetuosa mas pouco duradoura. Tendo o navio feito escala em Dakar, instalou-se o casal no Hotel Universal. Entretanto, Martins apresentou-a a um amigo, o alemão Frederick Wilhelm von Kremps, negociante de cervejas, que por ela se tomou de amores. Aproveitando o idílio, o capitão zarpou para Lisboa, deixando-a à conta do novo apaixonado.
INDISPONÍVEL
Uma das mais notáveis figuras populares da Lisboa do século XIX e inícios do século XX, hoje lamentavelmente esquecida, foi a Preta Fernanda, de seu nome civil Andresa do Nascimento e de pseudónimo literário Fernanda do Vale.
Nasceu Andresa do Nascimento em Cabo Verde, na ilha de Santiago (entre Santa Catarina e o Tarrafal), em Maio de 1859. Não se dando muito bem com a família e desejando mudar de vida, Fernanda (chamemos-lhe assim) abandonou a cubata natal e fugiu com um apaixonado, Jerónimo Antunes Martins, capitão do lugre-patacho Margarida II, que se encontrava atracado na ilha. Foi uma paixão impetuosa mas pouco duradoura. Tendo o navio feito escala em Dakar, instalou-se o casal no Hotel Universal. Entretanto, Martins apresentou-a a um amigo, o alemão Frederick Wilhelm von Kremps, negociante de cervejas, que por ela se tomou de amores. Aproveitando o idílio, o capitão zarpou para Lisboa, deixando-a à conta do novo apaixonado.
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