Autor: Manuel Alves
Editora: Tipografia Comercial
3.ª edição acrescentada com o in memoriam 1941
Peso: 300 g
Exemplar numerado (991) e rubricado.
Exemplar muito estimado, por abrir. Brochado. Ilustrado no texto com retrato do autor.
Coligidos por Tomás da Fonseca. Manuel Alves (1843-1901), poeta popular analfabeto da zona da Anadia, apreciado pela gente culta da sua época (poderemos comparar-lhe o mais recente caso de António Aleixo), deve em primeira mão a Tomás da Fonseca a preservação literária da sua arte de improvisador. Esse mesmo Tomás da Fonseca que nos diz nas sentidas palavras de apresentação:
«[...] Poeta, cantava. Operario, trabalhava. De dia no campo, á noite na officina. A sua vida era uma epopeia em dois cantos: moldar o ferro e illuminar as almas. Durante bo sol, a sua enxada ia, por toda a parte, volver a terra, abrir caminho á vida; pela noite fóra, despertava os echos da solidão, malhando na bigorna o aço das alavancas com que elle, Archimedes pygmeu, sonhava levantar o mundo.
A sua voz cantava, o seu peito gemia, o seu pulso vergava. [...]»
«[...] Poeta, cantava. Operario, trabalhava. De dia no campo, á noite na officina. A sua vida era uma epopeia em dois cantos: moldar o ferro e illuminar as almas. Durante bo sol, a sua enxada ia, por toda a parte, volver a terra, abrir caminho á vida; pela noite fóra, despertava os echos da solidão, malhando na bigorna o aço das alavancas com que elle, Archimedes pygmeu, sonhava levantar o mundo.
A sua voz cantava, o seu peito gemia, o seu pulso vergava. [...]»
INDISPONÍVEL