Autor: vários
Editora: Edimpresa
Fevereiro 2010
Peso: 300 g
Cronologia 1890-1910: 20 anos vertiginosos
Viagem ao país de 1900 – O Portugal dos fins da Monarquia e das vésperas da República é, simultaneamente, o mesmo País em que vivemos e outro totalmente diferente. Leia a explicação do paradoxo
Mapa: Portugal no princípio do século XX – As linhas férreas percorriam já todo o território, mas as estradas cumpriam uma função mais regional do que nacional
A política no reino da piolheira – Governos que duram menos de um mês, deputados que prometem cadafalso ao Rei, conspirações, golpes, ditadura, prisões, eleições sangrentas… Os últimos anos na Monarquia seriam um filão para os programas do Gato Fedorento
Franquismo à portuguesa – João Franco foi o político mais emblemático dos anos do estertor da Monarquia
Os primos da revolução – Como uma associação secreta, radical e armada juntou o povo das ruas aos burgueses do Partido Republicano
Portugal na bancarrota – O aperto no crédito e o peso da dívida externa esmagaram de tal forma as contas públicas que o Estado foi obrigado a decretar a bancarrota parcial. Oliveira Martins e Dias Ferreira foram os autores do plano de salvação nacional
“Já doem os braços de tanto gesticular” – Os jornalistas protestavam, o poder político proibia, mas há quem defenda que nunca se escreveu de forma tão livre nas páginas dos jornais
a luta pelas letras – Num país onde o analfabetismo era quase a norma mesmo entre os homens, as feministas do início do século fizeram da instrução o principal combate
O ultimato e o início do nacionalismo colonial – O País, deprimido, conheceu uma ampla mobilização nacionalista em torno da “causa africana”
A caminho da hecatombe – Na segunda metade do século XIX os europeus dominavam o planeta e impunham o progresso técnico, mas o início do século XX implica uma viragem, que terminará em catástrofe
O rei que viveu depressa de mais – Naturalista, artista, gastrónomo, culto, amante insaciável, lavrador apaixonado, velejador compulsivo, caçador inveterado, D. Carlos foi muito mais do que o chefe de uma Monarquia Constitucional. Acusado de arrogante, cúpido e mau patriota, foi sobretudo um homem incompreendido. Far-lhe-á a História, finalmente, justiça?
A vida em Lisboa – Hábitos quotidianos de quem morava, trabalhava e convivia na capital portuguesa de há um século
Por Marina Tavares Dias
Mapa: as diferenças da Lisboa de 1903 para a de 2010-02-04
O mecenas da República – Dono de uma grande fortuna, construída a pulso nos anos inaugurais do século XX, Francisco Grandela desafiou o regime, a moral e os costumes da época. Revolucionou o comércio lisboeta e empenhou-se nas causas do seu tempo
A ‘capital do trabalho’ – Muitas fábricas, pés de dança, feiras com foguetório e uma permanente insatisfação social eram a imagem de marca do Porto na viragem para o século XX, por Germano Silva
O nascimento de uma paixão – Foi trazido da Inglaterra pela elite, em 1888. Poucos anos depois, o novo desporto já arrastava a alguns campos mais de 8 mil pessoas. Em 1910 havia em Lisboa 77 clubes
Um começo atribulado – O primeiro voo a motor no nosso país correu mal. O piloto, um francês, não conseguiu subir acima de dez metros
A aventura do ‘kinematógrafo’ – O entusiasmo do primeiro cinéfilo nacional, Aurélio da Paz dos Reis, pôs o País na vanguarda do novo mundo das imagens em movimento
Os escritores da moda – Nas vésperas da República, Guerra Junqueiro era um poeta muito lido. Camilo, Eça, Garrett e Herculano estavam ainda em voga. E a França ocupava o centro da Cultura
Sonhos de papel – Na primeira década do século XX, Sherlock Holmes, Texas Jack, o Capitão Morgan e outros heróis dos fascículos de aventuras deram asas à imaginação dos jovens da pequena burguesia urbana portuguesa, antecipando outros voos revolucionários
A mão sem dono – Auscultador das pompas e ridículos patrióticos. Rafael Bordalo Pinheiro deu traço e corpo aos tempos da pré-República. A sua Paródia somos nós
Pano para mangas – Porque a cabeça não existe só para usar chapéu, há cem anos os das senhoras tornar-se-iam cada vez mais discretos.
INDISPONÍVEL