Colecção: Passagens
Autor: William Burroughs
Editora: Vega
Peso: 115 g
Assinatura de posse.
Prefácio de José Augusto Mourão.
"O nome de William Burroughs serve de sinal da revolução sofrida pelas artes contemporâneas, nomeada-mente na época em que a cultura modernista explode e em que dominam as tecnologias electrónicas e os meios de comunicação de massas. Os anos 50 americanos foram pioneiros na resposta artística a esta nova situação, como é o caso de Jackson Pollock na pintura e, acima de tudo, de Burroughs na literatura. (...) Mais do que as temáticas, o que impressiona em Burroughs é a radicalidade dos seus métodos: a hipervelocidade da escrita, a sua fragmenta-ção absoluta, a técnica da composição (o famoso cut-up). Mas também é extremamente original a sua «teoria» da linguagem, que ele descreve como inumana, como o outro do corpo humano. As palavras seriam vírus, microrganismos, «poeiras vivas», destruindo todo o sentido pela sua imensa proliferação. A Revolução Electrónica articula todas estas questões num texto curto mas fascinante."
INDISPONÍVEL
