Jornal Comunista Clandestino
Avante! Ano I Nº 1
Orgão Central do Partido Comunista (S.P.P. da I. C.)
15 de Fevereiro de 1931 (fase clandestina);
Neste dia 15 de Fevereiro, no ano de 1931, era publicado o primeiro número do jornal “Avante!“, órgão central do Partido Comunista Português. No seu primeiro editorial dirigia-se ao “proletariado de Portugal”. Será, mesmo num contexto mundial, um caso único de um jornal clandestino publicado interruptamente durante um período tão longo.
Em plena Ditadura Militar, com o PCP debatendo-se com dificuldades várias, o “Avante!” iniciava a sua publicação, depois de o partido editar já outros jornais como “O Proletário” ou “O Comunista”.
É na sequência da chegada à liderança de Bento Gonçalves em 1929 e das transformações a partir de então encetadas que o PCP se reestrutura e se lança na publicação do “Avante!”.
Impresso em tipografias clandestinas e distribuído por militantes nas condições mais adversas, a publicação do jornal não será regular e foi interrompida durante dois anos, após as vagas repressivas atingirem a vários dirigentes e a tipografia do jornal. Nesta primeira fase as tiragens chegaram a atingir os 10 mil exemplares, nomeadamente durante os anos da guerra civil espanhola.
Com a reorganização do início da década de 1940, a publicação é retomada em Agosto de 1941, não mais deixando de sair até ao 25 de Abril. A 17 de maio de 1974 saía o primeiro “Avante!” legal.
As tipografias clandestinas, instaladas em casas também elas clandestinas, eram essenciais para a atividade do PCP e, inevitavelmente, um dos alvos principais do regime. José Dias Coelho, José Moreira, de quem aqui falámos recentemente, Catarina Machado Rafael e Joaquim Rafael, Úrsula e José Pulquério foram dos imprescindíveis que se destacaram nesse trabalho absolutamente nevrálgico para a vida do Partido que era a imprensa clandestina e a publicação do “Avante!” (Museu do Aljube).
Em plena Ditadura Militar, com o PCP debatendo-se com dificuldades várias, o “Avante!” iniciava a sua publicação, depois de o partido editar já outros jornais como “O Proletário” ou “O Comunista”.
É na sequência da chegada à liderança de Bento Gonçalves em 1929 e das transformações a partir de então encetadas que o PCP se reestrutura e se lança na publicação do “Avante!”.
Impresso em tipografias clandestinas e distribuído por militantes nas condições mais adversas, a publicação do jornal não será regular e foi interrompida durante dois anos, após as vagas repressivas atingirem a vários dirigentes e a tipografia do jornal. Nesta primeira fase as tiragens chegaram a atingir os 10 mil exemplares, nomeadamente durante os anos da guerra civil espanhola.
Com a reorganização do início da década de 1940, a publicação é retomada em Agosto de 1941, não mais deixando de sair até ao 25 de Abril. A 17 de maio de 1974 saía o primeiro “Avante!” legal.
As tipografias clandestinas, instaladas em casas também elas clandestinas, eram essenciais para a atividade do PCP e, inevitavelmente, um dos alvos principais do regime. José Dias Coelho, José Moreira, de quem aqui falámos recentemente, Catarina Machado Rafael e Joaquim Rafael, Úrsula e José Pulquério foram dos imprescindíveis que se destacaram nesse trabalho absolutamente nevrálgico para a vida do Partido que era a imprensa clandestina e a publicação do “Avante!” (Museu do Aljube).
Ref. 0554
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