Autor: Filipe S. Fernandes
Editora: Oficina do Livro
Peso: 880 g
Este livro baseia-se numa série de fascículos publicados durante o ano 2000 numa revista de negócios, em que o olhar sobre a história de Portugal é feto a partir do ponto de vista dos grande empresários, explicando-se, ainda, as formas como se criaram, se aumentaram (e se diluíram) algumas das grandes fortunas nacionais. Dá-se a conhecer os pioneiros da indústria moderna, como Henrique Araújo de Sommer, que esteve na génese do conglomerado do sobrinho António Champalimaud; Alfredo da Silva (Alfredo da Silva foi inegavelmente o capitão da indústria portuguesa. Este notável e proeminente empreendedor dedicou toda a sua vida, uma longa e vasta carreira, a construir um império no qual se integrava uma extensa rede de empresas que marcaram profundamente a vida económica nacional. A CUF, a Tabaqueira, o Estaleiro da Rocha Conde de Óbidos, a Carris, ou o Banco Totta são exemplos do património emblemático a que Alfredo da Silva deu corpo.) e o seu império que hoje perdura nos seus netos com os grupos económicos José Manuel de Mello e Jorge de Mello; Manuel Gonçalves, cuja TMG (Têxtil Manuel Gonçalves) viria a ter ressonâncias revolucionárias em 1975 e que se mantém nas mãos dos seus filhos. Surgem também os financeiros, como Arthur Cupertino de Miranda, que, como empresário, influenciou Belmiro de Azevedo, o último construtor de impérios económicos no século XX. É na banca que se realiza a saga da família Espírito Santo ou Henry Burnay. Mais recentes, mas com uma marca indelével, temos Salvador Caetano, que na fileira dos automóveis se fez grande; Américo Amorim, que transformou uma empresa familiar em líder mundial na indústria e distribuição de produtos de cortiça.
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