Autor: Fernando Pessoa
Editora: Assírio & Alvim
Peso: 200 g
Afogam-se mágoas, mergulham-se dores, partilham-se alegrias, deixam-se as tristezas submersas, afundam-se amores nas bebidas tomadas nos cafés e nas tabernas de Lisboa ao fim da tarde, no começo do século XX.
Sente-se a melancolia de Pessoa nestes seus rubaiyat, inspirados em Omar Khayyam (um matemático, filósofo e astrónomo persa que viveu entre 1048 e 1142 e fundou os rubaiyat) e nos quais se observa o seu trabalho extraordinário na língua portuguesa, através do uso de formas métricas não habituais. Segundo Maria Aliete Galhoz, no prefácio a este livro, A forma poética do rubaiyat encerra uma métrica especial quantitativa, desconhecida na poesia árabe. O quarteto mede-se com a quantidade de sílabas () e não com o quantitativo de sílabas curtas e longas (...). Ainda hoje na poesia popular dos povos iranianos se usa o rubai.
INDISPONÍVEL
