Livro Portugal como Destino Seguido de Mitologia da Saudade Eduardo Lourenço

Livro: Portugal como Destino Seguido de Mitologia da Saudade
Autor: Eduardo Lourenço
Editora: Gradiva

1ª edição 1999
Peso: 275 g
Eduardo Lourenço é um caso ímpar na reflexão sobre Portugal e os Portugueses. Este seu novo livro, com a chancela da editora Gradiva, que publica obra completa do autor, junta o ensaio “Portugal como Destino”, que aborda a nossa «identidade» como povo, e um conjunto de pequenos ensaios sobre um tema que lhe é caro: a saudade, que já antes dera origem a um dos seus mais conhecidos títulos, “O Labirinto da Saudade”.

Ensaísta português, nasceu a 23 de maio de 1923, em S. Pedro de Rio Seco, Almeida.Nascido na raia beirã em 1923, aluno do Colégio Militar, licenciado e professor na Universidade de Coimbra, onde lhe foi outorgado o Doutoramento honoris causa, lecionou em Heidelberg, em Montpellier, na Bahia e sobretudo na Universidade de Nice – ao lado de Annie Salomon, grande hispanista e sua mulher de uma vida. Fundador da revista “Vértice”, manteve colaboração muito ativa nas revistas culturais e na imprensa, sendo uma das referências de “O Tempo e o Modo” e “Raiz e Utopia”. Escrevia não para recuperar o país, que não perdeu, mas para o «pensar» com a mesma paixão e sangue-frio intelectual com que pensava quando «teve a felicidade melancólica de viver nele como prisioneiro de alma».
Ref. 2060-W-OM
Preço: 39,99€

Vértice Revista de Arte e Cultura

Livros: Vértice Revista de Arte e Cultura
Número 258 Março 1965, 175 g (capa Manuel Ribeiro de Pavia)
Número 260 Maio 1965, 175 g (capa Pignon)
Número 263 Agosto 1965, 175 g ( na capa Le Corbusier)
Número 264-266 Setembro a Novembro 1965, 325 g
Número 267 Dezembro 1965, 175 g (capa Maria Keil)
Número 268 Janeiro 1966, 175 g
Número 271-272 Abril a Maio 1966, 225 g
Número 273 Junho 1966, 175 g
Autor: Raul Gomes (dir.)
Editora: Mário Braga
Publicação que nasce em Coimbra no ano de 1942, e que à custa de muita luta com a censura antes da Revolução de 1974, conseguiu manter-se ano após ano, até que por circunstâncias de vária ordem passou para as mãos da Editorial Caminho, com a consequente mudança de direcção para Lisboa.

Ref. 3060-OM
Preço unitário desde 4,99€ 

Vértice Revista de Arte e Cultura

Livros: Vértice Revista de Arte e Cultura
- Número 315-316 Abril-Maio 1970
A mais jovem poesia Cubana; Uma novela de João Medina; Cinema Sueco; O neo-capitalismo e a nova vaga; Maiakowski; Educação popular e A B C
Peso: 215 g

- Número 318 Julho 1970
Dois contos de Sidónio Muralha; Erotíssimo Poemas de Beatriz Barbosa; Antonioni; O Nordeste e José Lins do Rego; Pedagogia Freinet; Tinbergen, socialista puro sangue; Festival de Parma; As ideias de Gramsci, sobre literatura
Peso: 150 g

- Número 319-320 Agosto-Setembro 1970
Pensamento e Obra de António Sérgio; Teatro Brecht; Mentalidade agrária pré-científica
Peso: 250 g
Autor: Raul Gomes (dir.)
Editora: Mário Braga
Publicação que nasce em Coimbra no ano de 1942, e que à custa de muita luta com a censura antes da Revolução de 1974, conseguiu manter-se ano após ano, até que por circunstâncias de vária ordem passou para as mãos da Editorial Caminho, com a consequente mudança de direcção para Lisboa.

Ref. 0899-OM
Preço Unitário: 6,99€

Livro Obra Breve Poesia Reunida Fiama Hasse Pais Brandão 1ª edição

Livro: Obra Breve Poesia Reunida
Colecção: Obras de Fiama Hasse Pais Brandão nº 3
Autor: Fiama Hasse Pais Brandão
Editora: Assírio & Alvim
1ª edição 2006
Peso: 1300 g
Assinatura de posse.
Prefácio de Eduardo Lourenço.
«Ninguém entra na hermética paisagem de Fiama como em casa. Nem sequer como quem se perde, entre pânico e delícia, na floresta de um enigma levando na mão as pedras brancas do herói de Grimm. A poesia de Fiama é tão clara e obscura como o mundo onde se descobre como olhar misteriosamente instruído pelo percurso que o solicita. Um mundo ao mesmo tempo anterior ao olhar e esperando por ele para ser decifrado. Esse mundo não é um cosmos pleonasticamente harmonioso, desde sempre votado à contemplação e a um óbvio sentido. É só um mundo escrito em hieróglifos, finito e inesgotável na sua minúcia. O poema não vem elucidar o mistério da realidade sem cessar bifurcante onde a atenção de Fiama desembarca como no mais desconhecido dos mundos: vem reconhecê-la. Um mundo anterior ao verbo que o descreve e convoca, que nunca foi nomeado fora da voz que no-lo diz. Melhor seria dizer, do poema que o cria pela sua própria respiração.» (in Prefácio)

A 15 de agosto de 1938, nasceu a poetisa portuguesa Fiama Hasse Pais Brandão. Fiama Hasse Pais Brandão foi uma premiada escritora, poetisa, dramaturga, ensaísta e tradutora portuguesa.

Estreou-se como autora com Em Cada Pedra Um Voo Imóvel (1957), obra que lhe valeu o Prémio Adolfo Casais Monteiro. Ganha notoriedade no meio literário com a revista/movimento Poesia 61, em que publica o texto «Morfismos». É considerada como uma das mais importantes escritoras do movimento que revolucionou a poesia nos anos 60.

Colaborou em publicações como Seara Nova, Cadernos do Meio-Dia, Brotéria, Vértice, Plano, Colóquio-Letras, Hífen, Relâmpago, A Phala e Quadrante (revista da Faculdade de Direito de Lisboa, iniciada em 1958). 

Ref. 7454-OM

Preço: 39,99€ - FOTOS ADICIONAIS

Livro Roteiro Sentimental Douro Manuel Mendes

Livro: Roteiro Sentimental Douro
Autor: Manuel Mendes
Editora: Sociedade de Expansão Cultural
1964
Peso: 350 g
“Douro” é o primeiro volume da trilogia Roteiro Sentimental. Série que começa como crónica de viagem de um Autor cuja erudição constantemente complementa a vulgar passagem pelos lugares, acaba por evoluir, no terceiro volume, para a observação do trabalho numa perspectiva quase etnográfica. Literariamente, Mendes – que foi um resistente anti-fascista – pode ser enquadrado no neo-realismo, um seareiro, um homem da Vértice e do jornal República. Deve-se-lhe, de par com Bento De Jesus Caraça, a incontornável Biblioteca Cosmos.
Mário Neves, jornalista, notabilizou-se como director da revista Ver e Crer, tendo, mais tarde, vindo a ser o fundador do diário A Capital.
Ref. 3340-OM
Preço: 34,99€

Livro Carlota Ângela Camilo Castelo Branco

Livro: Carlota Ângela
Colecção: Obras de Camilo Castelo Branco XX​VII
Autor: Camilo Castelo Branco
Editora: Parceria A. M. Pereira
10ª Edição 1967
Peso: 225 g
Romance Original.

10ª edição, conforme a 3ª, última revista pelo autor. 

Escrito em 1858, Carlota Ângela é um exemplo da Escola Romântica em Portugal e foi um dos primeiros romances publicados por Camilo Castelo Branco. 

"As feições de Carlota eram secas e trigueiras; mas a magreza não era de debilidade ou doença. O ligeiro toque de escarlate nas faces era a transparência de sangue rico de toda a seiva dos dezessete anos. Tinha uma bonita fronte e abundantes cabelos pretos, que ela enfeitava sem esmero, mas com desalinhada graça, conservando-os, até essa idade, em três tranças, que um laço de cetim encarnado prendia na cintura em duas roscas. À custa de importantes admoestações da mãe, Carlota reformou o penteado, em conformidade com a moda, que era enastrar trancinhas de cabelos em dois grandes corações que ladeavam a cabeça, desde o vértice até às orelhas, com matiz de lacinhos de várias cores: bonita coisa, antes da restauração das troixas contemporâneas, restauração, digo, porque as malas, no cocuruto da cabeça, começavam a decair do gosto em 1806."
Ref. 8481-OM
Preço: 6,99€ - FOTOS ADICIONAIS